Ex-esposa é suspeita de mandar matar cabeleireiro em Poço Verde, diz Polícia Civil

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou na manhã desta terça-feira (16) que o assassinato do cabeleireiro Horley Cardoso Silva, de 48 anos, que foi morto a tiros na manhã desta segunda-feira (15), na frente do salão de beleza que era proprietário, no município de Poço Verde, foi encomendado. Dos presos, dois são executores e uma mulher foi responsável pelo pagamento do crime.

De acordo com o delegado Cláudio Feitoza, após o homicídio, as equipes foram informadas sobre o caso. “Logo em seguida, foram iniciadas as diligências. Os policiais seguiram em direção a Simão Dias e fizeram o bloqueio, prendendo os executores do crime”, detalhou.

“Depois, tivemos a informação de que mais um integrante estaria na cidade de Malhador e entramos em contato com os delegados Mirna Mota e Fábio Alan, que diligenciaram até a casa do suspeito, de onde ele conseguiu fugir, deixando o celular, duas armas e um colete”, complementou.

O capitão Williams Lima, comandante da 2ª Companhia do 11º Batalhão da Polícia Militar (11º BPM), explicou que diante da comunicação do fato, a ação conjunta foi deflagrada. “Iniciamos as buscas em direção à cidade de Simão Dias e, por volta das 12h, o carro foi interceptado, onde os suspeitos foram detidos”, comentou.

A mandante do crime foi a ex-esposa do homem vítima do crime. “A motivação teria sido ameaças feitas pela vítima contra ela. Então, ela contratou os autores do crime”, revelou o delegado. 

De acordo com as investigações, a suspeita, que atualmente mora em São Paulo, pagou R$ 7 mil para uma outra mulher do município contratar os criminosos.

“A motivação teria sido ameaças feitas pela vítima contra ela. Se sentindo ameaçada, saiu de Poço Verde para morar em São Paulo, e de lá, encomendou a morte pagando a quanta de R$ 7 mil. A colega dela foi quem entregou a quantia aos executores”, disse o delegado Cláudio Feitoza.

A Polícia Civil solicita que informações e denúncias sobre crimes e suspeitos de ações criminosas sejam repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia (181). Os casos de flagrante podem ser encaminhados ao telefone 190, da Polícia Militar.

Horley Cardoso Silva


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