Professores de Poço Verde seguem em luta pela educação e por direitos negados

O dia de luta da educação começou cedo para professoras e professores de Poço Verde. Antes de seguirem para Aracaju, nesta quarta-feira, dia 26 de abril, para a grande marcha do Dia Nacional de Greve da Educação e se juntarem a professoras e professores de todo estado de Sergipe, a categoria percorreu as ruas da cidade para denunciar o descaso e o desrespeito do prefeito do prefeito Iggor Oliveira (PSD) com os educadores e com a educação do município.

Com faixas que traziam a mensagem “quem diz que valoriza a educação não pode promover a destruição” professoras e professores cobravam melhorias nas estruturas físicas das escolas municipais; transporte e alimentação escolar de qualidade; chamada pública; além de valorização do magistério municipal, a partir do cumprimento da Lei do piso salarial, respeitando as diretrizes da carreira.

A luta e mobilização rendeu frutos e uma audiência entre o SINTESE e Iggor Oliveira está marcada para o dia 4 de maio. A categoria espera que o prefeito traga propostas para sanar os graves problemas da educação de Poço Verde e para assegurar respeito aos direitos das professoras e professores.

Educação se faz com respeito a direitos

Em 2022, a gestão do prefeito, Iggor Oliveira, pagou 15% da atualização do piso salarial e se comprometeu com professoras e professores a marcar nova audiência, em novembro daquele ano, para negociar o pagamento do restante do percentual de atualização. Vale lembrar que em 2022 o percentual de atualização do piso salarial do magistério, estabelecido por Lei, foi de 33,24%.

O ano de 2022 chegou ao fim, 2023 iniciou, com ele o novo percentual de piso para este ano (14,95%) e a promessa da gestão municipal de Poço Verde, junto aos professores e professoras, não foi cumprida e até agora nada foi apresentado para 2023.

O coordenador de comunicação do SINTESE, na região Centro Sul, Estefane Lindeberg, fez questão de destacar que é sempre importante lembrar que educação de qualidade se faz com crianças devidamente matriculadas na rede de ensino, com escola de qualidade, com alimentação de qualidade, com transporte de qualidade e com valorização dos professores.

“Sem respeitar esses elementos básicos o gestor desrespeita educação e o futuro de sua cidade. Esperamos que o prefeito Iggor entenda isso e não queira que sua gestão seja lembra como a gestão que ‘exterminou’ a educação de Poço Verde”, coloca o coordenador.

Quem quer calar as professoras e professores de Poço Verde?

Este é o questionamento que vem sendo feito após um outdoor colocado na cidade, pelo SINTESE, denunciando o descaso que o prefeito Iggor Oliveira tem dedicado a educação municipal ao longo de sua gestão, foi completamente destruído.

O outdoor estava em um terreno particular e, do dia para a noite, foi vandalizado, em um ato que ataca frontalmente a liberdade de expressão, o direito a livre manifestação que são pilares basilares para a democracia.

Foto: Sintese


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