Poço Verde: Exemplo em SE de descaso com a educação

A maioria da classe política brasileira é favorável à reeleição. No Congresso Nacional tramitam várias propostas de mudança, mas os interesses partidários e individuais são maiores do que os interesses coletivos. O correto seria aumentar o mandato para cinco anos e acabar com a reeleição. São poucos os executivos onde o gestor reeleito não vira as costas para a comunidade, após o resultado vitorioso.

Em Aracaju, onde o prefeito Edvaldo Nogueira também foi reeleito, o Sindicato dos professores do município vem realizado paralisações e vigília. Em Aracaju, os professores reivindicam a aplicação da lei do piso na carreira, ou seja, atualizar os salários de acordo com o percentual de 14,95%, estabelecido pelo (MEC), para professores da ativa e aposentados.

Outro exemplo vem da região Centro Sul sergipana: Poço Verde. Lá, o prefeito reeleito, Iggor Oliveira, não cumpre várias promessas, uma delas o pagamento do piso dos professores. O Sintese teve que colocar na entrada da cidade um outdoor “Sem educação, Poço Verde não tem futuro.” Ver print ao lado.

Os professores e o sindicato lembram que do piso de 2022 só pagou 15% dos 33,24%. E agora, em 2023, não apresentou sequer uma proposta para o magistério.

Porém, o descaso com a educação vem sendo denunciada, inclusive no MPE, atraso no pagamento do transporte escolar, dos contratos e, como consequência redução da matricula a cada ano. Chegou a tentar o fechamento de escola sem planejamento e teve que voltar atrás por reação da comunidade Queimada Comprida e Escola Agrícola.

Educação é coisa séria. E o blog fará uma campanha aberta contra os prefeitos que não estão cumprindo com o pagamento do piso salarial do magistério. (Cláudio Nunes)


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